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Hino e História

Hino do Clube

Sempre joga para vencer,

Nosso time faz tremer,

Meu Bruscão do coração.

Mais que um clube, uma paixão,

O meu time é campeão,

Meu Bruscão do coração.

Surge o Brusque entre os gigantes,

E dando alegria para uma nação,

É o vermelho, verde, branco e amarelo,

A cor do meu Bruscão!

Brusque, meu Bruscão!

Glorioso e Campeão,

Salve Brusque Imortal,

Minha paixão natural.

Brusque, meu Bruscão!

Glorioso e Campeão,

Tua torcida vibrante e guerreira,

Eu serei Brusque a vida inteira! 


Hino Oficial do Brusque F.C.
Hino do Bruscão, o Quadricolor de Bruque SC, Santa Catarina
Letra e música: Gean Carlos Coelho

Download do hino em MP3

História

Em seu primeiro ano no profissionalismo, o time foi treinado por Lauro Búrigo. A primeira partida aconteceu no dia 24 de janeiro de 1988, no Estádio Augusto Bauer, vitória de 3 a 1 sobre o Hercílio Luz de Tubarão. Touchê, ponta-direita vindo do Rio de Janeiro, foi o autor do primeiro gol da história do Brusque Futebol Clube neste ano, o Brusque classificou-se para o hexagonal final do campeonato, terminando o campeonato na quarta colocação. No segundo semestre, o Brusque ainda participou do Brasileiro da Série C, onde foi eliminado na segunda fase, tendo este mesmo desempenho em 1989.

No ano de 1990, o Brusque ficou com o vice-campeonato da Copa Santa Catarina, competição disputada no segundo semestre, paralela ao campeonato brasileiro, que não possuía catarinenses na disputa. O Figueirense sagrou-se campeão, ao vencer os dois confrontos por 1 a 0 e 2 a 1.

Em 1992 foi o ano mais importante da história do Brusque. O empresário Amílcar Wehmuth, o Chico, era o presidente que trouxe duas importantes conquistas: no primeiro semestre, a conquista da Copa Santa Catarina, que dava ao campeão um ponto no Campeonato Catarinense daquele ano. Na fase de classificação, o Brusque ficou na segunda colocação. Na fase eliminatória, passou pela Chapecoense, empatando por 3 x 3 no oeste catarinense e vencendo por 2 a 0 no Estádio Augusto Bauer. Na fase semifinal, o time bateu o Marcílio Dias de Itajaí por 1 a 0 fora de casa no jogo de ida. Na partida de volta, a derrota pelo mesmo placar levou a decisão para a prorrogação, que terminou em 0 a 0 classificando o Brusque para a final contra o Avaí.

No dia 9 de dezembro de 1992, no jogo de ida em Florianópolis, o Avaí venceu por 1 a 0, com um gol marcado nos momentos finais da partida. O Brusque teria que vencer o jogo de volta e empatar na prorrogação para sagrar-se campeão.

O jogo mais importante da história do Brusque Futebol Clube aconteceu no dia 13 de dezembro de 1992. Cerca de seis mil pessoas lotaram o Estádio Augusto Bauer e viram o Brusque vencer o Avaí por 2 a 1 no tempo normal, gols de Jair Bala e Washington. Na prorrogação, Cláudio Freitas fez um lindo gol sobre o goleiro Carlão, iniciando a festa em todo o município.

O ano de 1993 marcou a ida do Brusque para a Copa do Brasil. O time foi eliminado na primeira fase pelo União Bandeirante, vice-campeão paranaense, com um empate em 2 a 2 no Paraná e derrota por 1 a 0 no Augusto Bauer. Neste ano, um fato insólito: Brusque e Avaí, campeão e vice de 1992, foram os times rebaixados para a segunda divisão de 1994, vindo o time retornar para a primeira divisão em 1995.

Em 1996, o Brusque foi novamente rebaixado para a Segunda Divisão, retornando em 1998 para a divisão de elite, após conquistar o troféu de campeão da segundona de 1997, vencendo o time do Biguaçu no dia 16 de novembro. Neste ano, a presidência do clube era do advogado e desportista Ricardo Vianna Hoffmann.

No ano de 1998, de volta à Primeira Divisão, o técnico era Gassém Salim Youssef, que conduziu o Brusque à terceira colocação no estadual, com uma campanha valorosa, destaque para a goleada em cima do Figueirense por 4 a 2 em pleno Estádio Orlando Scarpelli, no dia 15 de fevereiro.

Em 2000, o Brusque precisou disputar um torneio seletivo. A Rede Brasil Sul (RBS) havia comprado os direitos do estadual, e exigiu que apenas oito equipes integrassem a divisão de elite em 2001, sendo que Avaí, Figueirense, Criciúma e Joinville estavam previamente classificados sem a necessidade de seletiva. O Brusque ficou na sexta colocação, e voltou para a segundona.

Em 2001 a presidência do clube passou para o médico ortopedista André Karnikovsky, num ano que o Brusque teve uma atuação discreta, sem almejar o título. No ano de 2002, o empresário João Beuting tornou-se presidente, para a disputa da Segunda Divisão daquele ano.

O time teve um início muito turbulento, com a seqüência de resultados insatisfatórios do time, treinado por Luiz Freire. No segundo turno, José Antônio Martins foi contratado, e ele implantou uma nova filosofia no clube, que não poderia perder nenhum jogo correndo o risco de eliminação. O time acabou desclassificado no dia 17 de novembro, goleado pelo Kindermann de Caçador. O Brusque estava bastante desfalcado, pois a confusão no jogo de ida, resultou na expulsão de vários titulares.

No ano de 2003 o Clube Atlético Carlos Renaux e o Clube Esportivo Paysandu, através de ações jurídicas, recuperaram a posse dos Estádios Augusto Bauer e Cônsul Carlos Renaux. Como o "vovô" fez uma proposta fora da realidade à época, a diretoria resolveu não participar de campeonatos profissionais naquele ano, voltando em 2004.

No ano seguinte, o Brusque disputou o Campeonato Catarinense da Série B1, e estreou no dia 25 de abril, vencendo o rival Carlos Renaux por 1 a 0. No clássico seguinte, nova vitória, pelo placar de 2 a 1, em 25 de julho. O time sagrou-se campeão do segundo turno do campeonato, ao vencer o Juventus em Jaraguá do Sul na prorrogação, em 7 de novembro. O mesmo Juventus seria o adversário do Brusque na final do campeonato. O time de Jaraguá do Sul sagrou-se campeão, mas o Brusque havia alcançado o seu objetivo de subir para a Série A2 no ano de 2005, como vice-campeão.

Em 2010, após conseguir o tri campeonato da Copa SC, batendo o Joinville na final, se classificou pela segunda vez na história para a Copa do Brasil. Na competição nacional, é eliminado na primeira fase para o Atlético Goianiense pelo critério do gol fora de casa (Venceu em casa por 3x2 e perdeu em Goiás por 1x0).

Após anos de estabilidade no futebol catarinense, vive a maior crise administrativa e política da sua história em 2012. Onde novamente é rebaixado para a segunda divisão estadual. Volta para a elite após o vice campeonato na Divisão Especial de 2013, mas em 2014 sofre novo descenso.

Em 2015, o Brusque voltou a conquistar a Divisão Especial, batendo o Camboriú na final e garantindo o retorno à primeira divisão. Na volta à elite, faz boa campanha, terminando na quinta posição.

Em 2017, disputou sua terceira Copa do Brasil, onde conseguiu grande relevância após enfrentar o clube do Corinthians. O clube passou pelo Remo na primeira fase, por 2 a 1, mas foi eliminado pelo time paulista, nos pênaltis, na segunda fase da competição. Após empatar no Estádio Augusto Bauer, em Santa Catarina, por 0 a 0, o jogo avançou para as penalidades máximas. O Brusque chegou a ficar a um pênalti convertido de passar de fase, ou de um erro em duas cobranças do clube paulista, mas levou a virada e foi eliminado por 5x4.

No dia 21 de julho de 2019, o clube venceu a Juazeirense por 4x0 (4x1 no agregado) durante partida pelas quartas de final do Brasileirão - Série D e conseguiu o acesso ao Brasileirão Série C pela primeira vez em sua história, além de conseguir o título de campeão do Brasileirão - Série D.

A final ocorreu em dois jogos. O primeiro disputado na casa do Brusque Futebol Clube, na cidade de Brusque-SC, no dia 10/08/2019 com o resultado final de 2x2. Os gols do Bruscão foram de Pirambu e Zé Mateus, enquanto Rossini, duas vezes, deixou tudo igual. Todos os gols foram no segundo tempo, assim como a expulsão de Romarinho.[4]. O segundo e decisivo jogo disputado na Arena da Amazônia na cidade de Manaus contra o time Manaus Futebol Clube. No tempo regulamentar o jogo ficou em 2x2, a equipe catarinense abriu o placar com Junior Pirambu aos 3min do primeiro tempo e levou a virada após gols de Sávio (7min do primeiro tempo) e Mateus Oliveira (13min da segunda etapa). O empate veio graças a Thiago Alagoano que balançou as redes a dez minutos do fim. Na disputa de pênaltis, Márcio Passos errou a última cobrança do Manaus, e o goleiro Zé Carlos anotou o gol do título inédito do Quadricolor.

Dois fatos históricos aconteceram nesta final, além do time catarinense ser campeão invicto, um foi que com este jogo a Arena da Amazônia bateu recorde de público, deixando para trás jogos como Vasco e Flamengo e Copa do Mundo de 2014. Com ingressos vendidos no valor minimo de R$ 30,00 a renda da partida foi de aproximadamente R$ 1 milhão. (1.192.010,00) [6]. O outro foi que a CBF sorteou, pela primeira vez na história, uma árbitra para apitar uma decisão de Campeonato Brasileiro a paranaense da Federação Paulista Edina Alves Batista, de 39 anos entrou para história.